Fabienne Magnant estudou guitarra clássica, nomeadamente com Olivier Chassain e Roland Dyens, ambos atuáis  professores no Conservatoire National Supérieur de Musique de Paris.

Obteve particularmente um 1° prémio da Région Île-de-France e o 1° premio “d’excellence” da “classe libre” de Roland Dyens por unanimidade, com as felicitações do júri.

Seguem-se depois duas estadias no Brasil (4 meses).

Na sua primeira viagem ao Rio de Janeiro, Fabienne Magnant estudou percussões tradicionáis com Luís de Annunciação e trabalhou com o compositor Guerra Peixe nas suas obras para guitarra. Também encontrou o guitarrista  Baden Powell com quem tocou.

Quando regressou a França, gravou em 1995 o seu primeiro disco « Mémoire vivante Brésil  et musique du 20ème », distribuido por Night and day.

Começou as suas composições e criou um duo com Paul Mindy (percussões) com quem gravou o seu segundo disco « Canto instrumental » em 1998, produzido por a cidade de Aubervilliers e distribuido por Night and day.

Em 1999, com o apoio da SACEM (Sociedade dos Autores, Compositores, Editores de Música), esta guitarrista compositora viaja para o Nordeste do Brasil, de São Salvador da Bahia até Recife para procurar a inspiração para o seu terceiro disco e espectáculo “Le sens des sens”.

A estadia de Fabienne prolongou-se no Rio de Janeiro, onde se produziu ao vivo, e de onde trouxe uma viola caipira – guitarra de cinco cordas duplas metálicas-, criação de Do Souto, famoso violeiro carioca.

Este instrumento emblemático do Brasil de sonoridade subtil, delicada e profunda tornou-se o instrumento de eleição para as suas criações artísticas.
O álbum “Le sens des sens” que compôs por completo, foi coproduzido pela editora de músicas do mundo “Buda Musique” dirigida por Gilles Fruchaux, e foi comercializado em 2003, depois de uma residência sob a direção artística de François Kokelaere para o disco e o espetáculo daí decorrentes.

A sua caminhada feita duma curiosidade sem limites prossegue desta vez pelos lados da Andaluzía, onde a artista se aperfeiçoa  em guitarra flamenca na escola de flamenco “Carmen de las Cuevas” em Granada, no ano de 2004, e depois em Paris com o guitarrista de flamenco Andres Serrita durante vários anos.

A artista segue em simultâneo uma carreira de intérprete e de compositora com as suas três guitarras, a guitarra clássica, flamenca e a viola caipira, e cria assim um novo trabalho com o título « La Trinidad » coproduzido por Buda Musique, divulgado em 2011. O seu trabalho é eleito “álbum favorito” no jornal Muzzika (junho de 2011).

Fabienne Magnant produz-se a solo ou com vários colegas de palco, entre os quáis Paul Mindy, num trio com Luis de Aquino (guitarra de sete cordas) e Dada Viana (percussões), e desde 2008 com François Kokelaere nas percussões (Tumba, Berimbau, M’Bira...), músico com quem compôs o espetáculo “Résonance”, uma criação na encruzilhada sinuosa do Brasil até Africa, às Caraíbas, pasando por Espanha onde inventa a sua própria tradição, o seu próprio universo que pode possuir traços energéticos mas com uma subtil contenção.

As suas composições musicáis a solo são divulgadas por “Les Productions d’Oz” desde 2009.

Fabienne Magnant ensina as suas guitarras na região de Paris, no Conservatoire Départemental d’Evry Centre Essonne.